Apesar da chuva, shows da Parada de Luta LGBTQI+ atraem público em Porto Alegre


Atração mais esperada, cantora Valesca Popozuda reforçou a importância do respeito às diferenças. Organizador e apresentador ressalta caráter de protesto: 'Não é festa.' Ponto alto do evento em Porto Alegre foi a apresentação da cantora Valesca Popozuda Ricardo Giusti/PMPA Centenas de pessoas enfrentaram o frio e a chuva que atingiram Porto Alegre na tarde deste domingo (30) para assistir às apresentações que integravam a programação da Parada de Luta LGBTQI+, na Orla do Guaíba, no Centro da cidade. Atração mais esperada, a cantora Valesca Popozuda chegou por volta das 17h, animou o público e reforçou a importância do respeito às diferenças. "Temos de respeitar quem ama diferente, temos de respeitar quem é diferente, até porque são tantas vidas indo. Chega. Todo mundo tem de se unir e levantar essa bandeira sempre. Não é só por um dia, é todos os dias", exclamou. Apresentações integraram a programação da Parada de Luta LGBTQI+ em Porto Alegre Ricardo Giusti/PMPA O mau tempo na Capital causou o adiamento da caminhada prevista para domingo, entre o Parque Farroupilha (Redenção) e a Orla do Guaíba, no terceiro dia de atividades alusivas ao Dia Internacional do Orgulho LGBTI+. O ato foi remarcado para o próximo domingo (7), com o trajeto e a programação a serem definidos nesta segunda (1º). As apresentações, entretanto, foram mantidas no palco montado próximo à Usina do Gasômetro. A programação da Parada de Luta teve início na sexta-feira (28) na cidade. O tema do evento é a passagem de 50 anos da Revolta de Stonewall, episódio que aconteceu em 28 de junho de 1969 e é considerado um marco na luta pelos direitos e visibilidade da comunidade LGBTQI+. A organização do evento é integrada pelo Grupo Desobedeça LGBT, Projeto Conexão Diversidade da UFRGS e Aliança Nacional LGBTIQ+. A Prefeitura de Porto Alegre apoia a Parada, sem destinar recursos financeiros. 'Não é festa, é uma luta' Evento em Porto Alegre lembrou os 50 anos da Revolta de Stonewall, nos EUA Ricardo Giusti/PMPA O organizador e apresentador Roberto Seidenfus ressalta o caráter de protesto do evento. "A nossa ideia é trabalhar com a conscientização das pessoas e não só festa. Não é festa, é uma luta por direitos, nós vivemos em um país que mais mata LGBTIs. Não há o que comemorar, há o que lutar pelos direitos, então ter uma virada cultural e uma festa reivindicativa, uma luta, é fundamental", avalia.


Fonte: G1

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