Indústria da tecnologia já supera a do turismo em Florianópolis
Capital catarinense mantém uma das maiores concentrações de startups do país e só em 2018 surgiram três novos centros de inovação tecnológica. Indústria da tecnologia já supera a do turismo em Florianópolis Quem pensa em Florianópolis, imagina belas praias e paisagens. Mas a capital catarinense mantém uma das maiores concentrações de startup do país. A indústria da tecnologia já supera a do turismo na região. Eles chegam nos recantos mais distantes do país. Um único agente de saúde cuida em média de 500 brasileiros. É um trabalhão que exige uma papelada sem fim. Mas com um aplicativo fica fácil acompanhar o histórico de cada família. Ele mapeia a população de risco e indica quem precisa de atendimento com mais urgência. “Aquele diabético que está descontrolado, a gestante que não fez o pré-natal, uma criança que não tomou vacina em dia”, diz Pedro Marton Pereira, diretor da startup. A ideia foi do Pedro, que criou uma destas startups, empresas que resolvem problemas com a ajuda da tecnologia. “Agora eles conseguem visitar de três a quatro vezes mais pessoas num mês, porque antes esse processo era feito de forma manual”. Florianópolis concentra o maior número de startups do Brasil quando a gente leva em conta a população da cidade. A arrecadação da indústria da tecnologia já é quatro vezes maior que a do turismo. É muita gente pensando fora da caixa, transformando ideias em projetos e criando as mais diferentes soluções. Descobrir caminhos para ajudar na expansão de boas ideias é o propósito da startup do Marcos Muller. “A gente oferece acesso ao mercado, porque a startup tem muita dificuldade de conseguir cliente e ainda recursos financeiros, preparação psicológica, acesso a advogados, à contabilidade”, disse o diretor da aceleradora. Só em 2018 surgiram três novos centros de inovação tecnológica em Florianópolis. “Esses centros de inovação viraram verdadeiras máquinas de desenvolver empresas e empregos. Hoje nós temos mais de duas mil vagas abertas em diversas profissões na área”, revela Daniel Leipnitz, presidente da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate). “Se você trabalha numa empresa que é pioneira e inovadora, provavelmente vai ter esta vontade de empreender também e, querendo empreender também, vai criando novas empresas e transformando Florianópolis no que é hoje”, disse Guilherme Lopes, coordenador da Endeavor de Santa Catarina. Uma das maiores empresas de tecnologia do país oferece em média cem novas vagas por mês e se engana quem pensa que é emprego só para gente jovem e fera na computação. “O que nós precisamos é de pessoas com conhecimento e experiência, por exemplo: médicos, engenheiros, advogados, administradores, designers”, afirma o dono da empresa, Moacir Marafon. Rafael é formado em direito. O conhecimento dele ajuda no desenvolvimento de sistemas que agilizam processos judiciais. Em 2018, o consultor de produto Raphael Soares Pereira trocou São Paulo por Floripa. “Aqui eu encontrei uma forma de aliar tanto a qualidade de vida quanto o crescimento profissional no setor de tecnologia”, disse Raphael.
Fonte: G1
Fonte: G1
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