São Paulo tem DIA D de vacina contra sarampo e febre amarela

Com a vacinação abaixo da meta na cidade, a prefeitura montou 60 postos volantes em estações de metrô, de trem e até na porta de um shopping center. São Paulo faz campanha para vacinar população contra febre amarela e sarampo Doenças que poderiam ser evitadas com vacinas, como a febre amarela e o sarampo, estão voltando porque muitos brasileiros têm deixado de procurar os postos de saúde. A maior cidade do país fez hoje uma campanha para aproximar a população das doses, que são tão necessárias. A Joyce Ferreira da Silva Lima nem se importou de ficar uns minutinhos na fila. “Para tomar vacina de sarampo”, disse ela. A tenda montada neste sábado também oferecia a vacina contra a febre amarela. O vendedor Landry Costa ainda não tinha tomado nenhuma vacina. “Na comunidade é bem afastado o posto de vacinação e eu também não sabia se custava alguma coisa”, contou. A Secretaria de Saúde do Município de São Paulo decidiu intensificar a campanha contra o sarampo e a febre amarela porque a procura por essas vacinas está abaixo da meta. A cidade de São Paulo já tem este ano 32 casos de sarampo, 25% do total registrado no país. Segundo a Secretaria de Saúde, os pais levaram as crianças de 1 ano para tomar a primeira dose da vacina tríplice viral (100%) nos primeiros quatro meses do ano. O problema foi a segunda dose. A cobertura não chegou a 80%. Os casos de febre amarela caíram na capital paulista — hoje são três, todos adquiridos fora da cidade. Mas a cobertura vacinal ainda está abaixo da meta (81,3%) estipulada pelo Ministério da Saúde, que é de pelo menos 95% para as duas doenças. "Elas voltaram a circular no nosso país. O sarampo, no mundo. De 2018 para 2019, a Organização Mundial de Saúde recebeu mais notificações de casos de sarampo em todo o mundo. Houve um aumento de 300%", explica Solange Maria de Sabóia e Silva, coordenadora da Vigilância em Saúde de São Paulo. Como as pessoas não estão procurando a vacina, a prefeitura de São Paulo resolveu levar a vacina até elas. Sessenta postos volantes foram montados em estações de metrô, de trem e até na porta de um shopping center. Tudo para incentivar e facilitar a vida de quem ainda não se protegeu. “É mais fácil para quem às vezes está passando e já vem fazer a vacina. Foi o meu caso”, comentou a escrevente judiciária Ingrid Barbosa. A coordenadora em Vigilância em Saúde de São Paulo disse que a maior preocupação é com o sarampo. Dos quase três milhões de jovens da cidade, pouco mais de 12 mil tomaram a vacina. “Vimos que essa faixa etária tem maior risco por não ter tomado duas doses da vacina contra o sarampo. A população de 15 a 29 anos deve procurar esses postos para tomar a vacina do sarampo, que é segura, eficaz, e a única maneira de proteger contra essa doença, que é muito grave e pode matar”.


Fonte: G1

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