A reunião definiu, ainda, que serão feitos estudos sobre um novo valor a ser pago por tonelada a partir de janeiro de 2020. Reunião sobre o aterro de Marituba termina em acordo As prefeituras de Belém e Ananindeua vão pagar, até dezembro deste ano, R$90 por tonelada de lixo levado para o aterro sanitário de Marituba, na região metropolitana. O acordo foi firmado após duas horas de reunião na tarde desta segunda-feira (1º) entre as prefeituras de Belém, Ananindeua e Marituba e a empresa Guamá Tratamento de Resíduos. O Ministério Público do Pará (MPPA) e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semas) também estiveram presentes. A reunião definiu, ainda, que serão feitos estudos sobre um novo valor a ser pago por tonelada a partir de janeiro de 2020. Um novo encontro, nesta terça, deve discutir a possibilidade do aterro de Marituba ser utilizado de forma sustentável com aval técnico, por mais dois anos. Entenda o caso A Guamá Tratamento de Resíduos, Prefeituras e Governo do Estado iniciaram audiência sobre o tratamento do lixo na região metropolitana de Belém. Em março de 2017, moradores de comunidades próximas ao Aterro Sanitário de Marituba realizaram um protesto. Eles reclamavam do constante mau cheiro e que a população estava tendo doenças respiratórias por causa do forte odor. Eles interditaram a via de acesso ao aterro por três dias. A Ordem dos Advogados do Brasil, seção Pará, o Ministério Público do Pará, o Governo do Pará, e as Secretarias Municipais de Meio Ambiente de Belém, Ananindeua e Marituba realizaram uma vistoria no local, onde foi constatado indícios de crimes ambientais. Em julho daquele ano, o Governo do Estado anunciou que o aterro seria desativado, mas não revelou a data. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) apontou que a Guamá Resíduos Sólidos estava infringindo acordos e licenças ambientais. Em novembro de 2018, a Guamá Resíduos Sólidos, responsável pelo aterro sanitário, anunciou o encerramento das atividades em maio de 2019. A empresa protocolou um documento no Ministério Público do Estado (MPPA) informando sobre a inadimplência das prefeituras de Belém e Ananindeua que totalizariam valores que chegam a R$ 12,5 milhões. Em maio de 2019, moradores de Marituba interditaram trecho da BR-316 em protesto pelo encerramento definitivo das atividades do aterro sanitário da cidade. Manifestantes interditaram parte da via no sentido de saída da região metropolitana, próximo a entrada da Alça Viária. No dia 31 de maio daquele ano, Justiça determinou que aterro de Marituba continue funcionando por mais quatro meses, recolhendo os resíduos de Belém.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário