
Fenômeno foi de 24% entre 15h58 e 17h40; pico aconteceu às 16h52. No Chile e na Argentina, passagem da lua na frente do sol foi total. Para conseguir captar as imagens do eclipse solar, Ariel acoplou dois filtros de telescópio a duas câmeras fotográficas cada. Uma delas iregistrava fotos de minuto a minuto. Exatos 24% do eclipse pôde ser visto de Porto Velho. Ariel Adorno/Arquivo pessoal Para não perder nenhum minuto do eclipse solar que também pôde ser visto de Rondônia, um professor de física da Universidade Federal de Rondônia (Unir) montou um aparato o mais completo que conseguiu para captar imagens na frente do Campus, em Porto Velho. Na capital, o ato onde a Lua "esconde" um pedaço do sol foi de 24% entre 15h58 e 17h40. O pico aconteceu às 16h52. No Chile e na Argentina, o fenômeno foi total, o que só ocorrerá no Brasil em 2045. Mas quem perdeu o eclipse desta terça-feira (2), uma segunda chance acontecerá, conforme o físico Ariel Adorno, em 2023. Mais especificamente no dia 13 de outubro. G1 acompanhou eclipse em tempo real Professor Ariel Adorno acoplou filtro em duas câmeras fotográficas para captar as imagens do eclipse. Mayara Subtil/ G1 "Esse será bem legal para a nossa região. Nós teremos um total aqui no estado do Amazonas. Aqui em Porto Velho vai dar mais de 90% de cobertura. Então, daqui quatro anos vamos poder observar um novo eclipse", explicou o professor e coordenador do Clube de Astronomia da Unir. Para conseguir captar as imagens do eclipse solar, Ariel acoplou dois filtros de telescópio a duas câmeras fotográficas cada. Uma delas ficou responsável por registrar fotos de minuto a minuto. Outra máquina ficou responsável por registrar de minuto a minuto o eclipse. Mayara Subtil/ G1 "Não se tem filtro para esse tipo de câmera aqui, então montei esse, pois filtra mais de 99% da luz. Então iria passar em torno de 0,5% de luz apenas. Só que se tem, além dessa configuração, um telescópio chamado telescópio escuro. Então fechei mais 50% dela. Ou seja, está captando 50% de 0,5%, no caso 0,25% de luz somente, ou menos. Isso para se ter uma vizualização segura", reiterou. O físico salientou que os eclipses sempre acontecem ou na Lua Nova ou na Cheia. Como no momento é Lua Nova, o fenômeno é solar. A sombra criada pelo eclipse é oriunda, ainda de acordo com o professor, da passagem da lua em frente ao sol em relação à terra. Mesmo com todo o trabalho, Ariel informou que não há uma periodicidade exata para ocorrer eclipses. "A total (100%) acontece na mesma região há mais ou menos de 100 a 100 anos. As parciais ocorrem entre três a cinco anos", contou. "É fundamental entendermos a parte de astronomia. Um eclipse igual a esse a 100 anos atrás foi confirmado, por exemplo, a teoria de relatividade de Einstein. Essa teoria simplesmente mudou a visão de nós do meio acadêmico perante todo o entendimento sobre o mundo do universo, como que as coisas aconteciam". Professor Mário Roberto Venere também acompanhou e registrou o fenômeno na frente da Unir. Mayara Subtil/ G1 O professor de educação física da Unir Mário Roberto Venere foi um dos curiosos com o instrumento voltado à visualização clara e segura do eclispe parcial montado por Ariel Adorno. Na opinião do educador, mais do que assistir a passagem entre o sol e a lua, o eclipse é sinônimo de conhecimento. "Muitas vezes a gente não sabe, não tem esse conhecimento", disse. A também professora de física da Unir Anailde Ferreira esteve no local montado por Ariel para assistir ao eclipse. Mayara Subtil/ G1 A professora de física da universidade Anailde Ferreira também acompanhou o fenômeno na frente da Unir Campus, em Porto Velho. Para ela, essa foi a chance de se colocar em prática tudo que se é ensinado dentro da sala de aula. "É muito interessante. É oportuno para colocar em prática o que se está no papel. É muito bom". Eclipse solar será visto de forma parcial no Brasil Wagner Magalhães/G1
Fonte: G1
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