Indígenas Warao refugiados da Venezuela passam noites em praça de Belém
Segundo voluntários, ele aguardam novo abrigo que será alugado pela prefeitura municipal. Indígenas passam a noite em praça de Belém, aguardando novo espaço que será alugado pela prefeitura. Reprodução / ONG Corrente do Bem Um grupo de indígenas da etnia Warao refugiados da Venezuela, incluindo crianças, estão vivendo sem energia elétrica desde a quarta-feira (20) no abrigo em que alugam na tv. Campos Sales, bairro da Campina, em Belém. Algumas famílias estão passando a noite na praça da Bandeira, em Belém, desde então. Voluntários da ONG Corrente do Bem, que acompanham o grupo, disseram que a pensão onde vivem cerca de 100 indígenas é alugada por diárias que variam de R$30 a R$50 por casal. No total, cerca de 25 casais vivem na casa, mas correm o risco de serem despejados. A reportagem tentou localizar o dono do imóvel, mas não obteve resposta. De acordo com os relatos dos indígenas, o período chuvoso dificulta o modo de trabalho deles nas ruas da cidade e, por isso, acabaram atrasando o aluguel. Eles dizem ainda que aguardam um abrigo que deve ser cedido pela prefeitura, por meio da Fundação Papa João XXIII (Funpapa). Após uma audiência com o Ministério Público Federal, os voluntários disseram que elegeram alguns endereços para que os indígenas fossem abrigados pela prefeitura, mas já se completam 23 dias que eles não são transferidos. Em nota, a prefeitura de Belém disse que foi criada uma comissão formada por órgãos do município e do estado para trabalhar em conjunto e conseguir um espaço estruturado para atender o grupo. "Integrantes do Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef) e do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Cnur) também estão auxiliando o trabalho", disse. A prefeitura informou ainda, que a verba repassada pelo Governo Federal ao município é para atender 300 indígenas e esclareceu que possui um abrigo, localizado na av. Perimetral, onde são acolhidos os indígenas Warao e que fornece alimentos tanto para os venezuelanos que estão no abrigo municipal, quanto para grupos que estão no bairro da Campina e no distrito de Icoaraci.
Fonte: G1
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