Começa em SP o Lollapalooza, um dos maiores festivais de música do mundo

Pelos palcos do Lollapalooza passarão 72 atrações nacionais e internacionais. Na abertura, a grande atração ficou por conta dos ingleses do Arctic Monkeys. Começa em SP o Lollapalooza, um dos maiores festivais de música do mundo Começou nesta sexta-feira (5), em São Paulo, um dos maiores festivais de música do planeta: o Lollapalooza. Realizado no Autódromo de Interlagos e com palcos de 14 metros de altura, o festival também é de entretenimento: tem roda gigante e até área para fazer tatuagem temporária. O público tirou do armário as roupas mais estilosas para aproveitar cada segundo. O evento vai durar até domingo (7), com atrações nacionais e internacionais garantidas para todos os dias. Veja a vibração do Lolla nas reportagens de Phelipe Siani, Janaína Lepri e César Menezes. Até domingo (7), 72 atrações nacionais e internacionais se apresentam em quatro palcos do Lollapalooza. Tem algumas palavrinhas mágicas para se orientar num festival com mais de 70 atrações: Headliner é o ato final ou a grande atração da festa. São as bandas que todo mundo quer ver. Nesta sexta (5), são os ingleses do Arctic Monkeys, com um rock cheio de guitarras conquistou uma legião de fãs, mas agora a banda mudou um pouco o som e a expectativa era grande. "Eu to muito curiosa pra ver as musicas do CD novo, como elas vão tá", diz a jornalista Natalia Monteiro. No sábado (6), o headliner é o Kings of Leon, tipo da banda que é melhor pensar duas vezes antes de falar que não conhece, porque é cheia de hits. Domingo (7), quem fecha o dia e o festival, é o rapper Kendrick Lamar, pela primeira vez no Brasil. Mas o line up, outra palavrinha que se ouve muito por aqui, é bem mais extenso. Line up é basicamente a escalação do festival. A lista de bandas desse ano já teve nesta sexta (5) a performance visceral do Fever 333, o ritmo dançante do quarteto britânico do 1975 e o rock alternativo do Foals. No sábado (6) tem Post Malone e Lenny Kravitz. No domingo (7), os garotos trintões do 21 Pilots. Mas o Lolla é um festival que nasceu pelas mãos de quem frequentou muito o backstage, a área que fica atrás do palco. Foi criado por um artista pra também com a intenção de revelar outros artistas, por isso, entre tantas caixas e equipamentos, é legal garimpar. "Sempre venho no Lolla e sempre acabo conhecendo várias bandas que eu não conhecia antes. Gosto bastante, é muito bom o festival pra isso também", diz a biomédica Marina Moderoso. Por exemplo, o Portugal, The Man tocou nesta sexta (5) pela segunda vez no festival e viu seu público crescer de um ano para outro. "Nosso público ficou mais novo e mais velho. Temos crianças mais novas, pais legais que os levam ao show", diz o baixista Zachary Scott Cartoher, do Portugal, The Man. E a cantora e multi-instrumentista, San Vincent, disse que ficou emocionada com a reação do público, que sabe as letras de cor. "Isso me lembra a razão pela qual eu faço qualquer coisa. É pra ter essa hora e meia no palco conectada com as pessoas num lugar cheio de amor e é isso muito especial." Essa conexão com o público não podia ser diferente em outros dois shows superaguardados: o de Sam Smith e dos Tribalistas que mostraram o por quê eram uma das atrações mais esperadas do dia.


Fonte: G1

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