Portugal The Man mostra moral em alta e mensagens políticas e engraçadinhas no Lollapalooza

Banda que veio em 2014 como curiosidade indie agora cresceu com hit 'Feel it still'. Eles mostraram mensagens engajadas no telão e receberam indígenas no palco. Portugal the Man faz show no palco Onix do Lollapalooza 2019 Diego Baravelli/G1 O Portugal The Man voltou maior e mais atrevido cinco anos depois do primeiro show no Lollapalooza. Se em 2014 eles eram uma curiosidade indie, em show de "aquecimento", nesta sexta-feira (5) mostraram o hit "Feel it still" e mensagens politizadas (e piadistas) no telão. O show teve: discurso engajado feito pelo baixista Zachary Scott Carother na introdução, com elogios ao Sepultura; um grupo indígena no palco na abertura, com pedidos de "demarcação, já"; o público xingando o presidente Jair Bolsonaro, em coro que durou uns dez segundos; mensagem em defesa de instrumentos "de verdade" ("não há computadores aqui", dizia o texto do telão); gracinhas, tipo: "Nós somos o Portugal. The Man! Apenas certificando-se de que você está assistindo à banda certa"; as tradicionais covers de Metallica, Pink Floyd e Rolling Stones. grupo indígena subiu ao palco com Portugal the man para protestar por demarcação de terras no Lollapalooza Diego Baravelli/G1 A banda veio do Alasca e se mudou para Portland, e não faz um indie rock muito diferente de um punhado de bandas da cidade. Mas, em 2017, emplacou o improvável hit dançante "Feel it still". Eles ganharam mais público, mas não mudaram tanto por conta de "Feel it still". Como de costume, fizeram covers fora da caixinha indie: "For Whom the Bell Tolls" (Metallica) e "Another Brick In The Wall - Part 2" (Pink Floyd). O Portugal The Man quer ganhar o público não só com seu indie dançante. O sucesso "Feel it still", por exemplo, fala de rebeldia e apatia juvenil, e foi inspirado na campanha de Bernie Sanders, político socialista dos Estados Unidos. Initial plugin text


Fonte: G1