'Ernani', de Giuseppe Verdi, abre 22ª edição do Festival Amazonas de Ópera
Público lotou Teatro Amazonas para acompanhar ópera de abertura do festival. Ópera "Ernani" Giuseppe Verdi abriu a 22ª edição do Festival Amazonas de Ópera Ive Rylo/ G1 AM A trágica história de amor de Ernani e Elvira - narrada por Giuseppe Verdi - abriu a 22ª edição do Festival Amazonas de Ópera (FAO) na noite desta sexta-feira (26) no Teatro Amazonas. Foram três horas de apresentação acompanhadas por um público de aproximadamente 700 pessoas. “Ernani é uma obra muito importante para o mundo da ópera. É uma música muito dinâmica, bonita e forte, certamente começamos o festival com o pé direito", disse o secretário de Cultura, Marcos Apolo Muniz. A ópera estreou pela primeira vez em forma encenada no dia 9 de Março de 1844 no Teatro La Fenice, em Veneza. A apresentação trazida ao palco do Teatro Amazonas veio em forma de concerto. "Ernani" veio ao palco do teatro Amazonas veio em forma de concerto Ive Rylo/ G1 AM "É uma noite de gala, um concerto de abertura. É como normalmente fazemos esse início, com um grande momento musical, quando se prepara e se cria expectativas para as óperas encenadas”, disse Muniz. O formato em concerto foi aprovado pelo aposentado Leonardo Cardoso, de 78 anos. “Gostei muito. Acho muito melhor esse formato. O grupo canta junto com os músicos em cima do palco, fica um conjunto de vozes com instrumentos", analisou Cardoso. Aposentado Leonardo Cardoso, de 78 anos, aprovou a apresentação Ive Rylo/ G1 AM A ópera conta a história do nobre que virou bandido “Ernani” e sua saga até conquistar e ficar com seu amor, Elvira. Ele tenta driblar as armadilhas feitas por outros dois pretendentes da jovem, Dom Ruy e Dom Carlos - que é o rei da Espanha -, além de lutar contra o próprio orgulho para ficar junto à amada. O concerto foi regido pelo maestro Luiz Fernando Malheiro, e teve participação do Coral do Amazonas e Orquestra Experimental da Amazonas Filarmônica. Apresentação iniciou as 20h Ive Rylo/ G1 AM Ao lado da neta, a aposentada Tânia Rocha, de 72 anos, conheceu pela primeira vez o Teatro Amazonas em noite de gala. “Está muito lindo. A gente vê o teatro por fora, mas nunca entra e ficava pensando como era - se era bonito - e agora estou encantada", disse. Aposentada Tânia Rocha (à esquerda) em sua primeira ópera Ive Rylo/ G1 AM “Ernani” conta no elenco, além de Enrique Bravo, no papel-título, com a mexicana Maria Katzarava (soprano), como Elvira; e os brasileiros Luiz-Ottavio Faria (baixo), como Don Ruy Gomes de Silva; Rodolfo Giugliani (barítono), como Don Carlo; Thalita Azevedo (mezzo-soprano), como Giovanna; Miquéias William (tenor), como Don Riccardo; e Emanuel Conde (baixo), como Jago. Quem perdeu a estreia pode conferir a reapresentação de “Ernani” neste domingo (28), às 19h, no Teatro Amazonas. Os ingressos têm valores de R$ 2,50 a R$ 60, e estão à venda na bilheteria do Teatro Amazonas e pelo site Bilheteria Digital. Coral do Amazonas e Orquestra Experimental da Amazonas Filarmônica participaram da ópera Ive Rylo/ G1 AM Sobre Alma Este ano o Festival comemora o centenário do maestro e compositor amazonense Cláudio Santoro, que possui mais de 600 composições. A única ópera escrita pelo maestro, “Alma” será apresentada no Teatro Amazonas nos dias 26, 28 e 30 de maio, com regência de Marcelo de Jesus e Otávio Simões. A ópera possui quatro atos e foi inspirada na primeira parte da trilogia “Os condenados”, de Oswald de Andrade. Enrique Bravo fez "Ernani" Ive Rylo/ G1 AM A paixão de Alma pelo próprio cafetão Mauro é narrada na ópera que tem como plano de fundo a sociedade paulista conservadora da década de 1920.
Fonte: G1
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