Operação das forças de segurança contra esconderijo do EI no Sri Lanka deixa 15 mortos
Vítimas são seis crianças e três mulheres, mortas por extremistas, além de seis terroristas, diz porta-voz do Exército. Soldados retiram uma criança após invadirem uma casa que as forças de segurança dizem ser esconderijo de integrantes do Estado Islâmico Stringer / AFP Photo Ao menos 15 pessoas, incluindo seis crianças, morreram na madrugada deste sábado (27) durante uma operação das forças de segurança contra um esconderijo do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) no Sri Lanka, informou a polícia. Quando militares e policiais se preparavam para invadir o esconderijo, em uma casa de Kalmunai, no leste do país, três homens se explodiram, matando seis crianças e três mulheres. Outros três homens, supostamente suicidas membros do grupo, morreram fora da residência, informou a polícia. O assalto provocou um tiroteio de mais de uma hora e os corpos foram descobertos quando o confronto terminou, informou o porta-voz do Exército Sumith Atapattu. As forças da ordem não sofreram baixas. Soldados guardam perímetro em um bairro da cidade de Kalmunai, onde ação das forças de segurança contra célula do EI deixou 15 mortos Stringer / AFP Photo Na sexta-feira (26), a polícia encontrou 150 bananas de dinamite e uma bandeira do EI durante uma batida em Sammanthurai, no local onde foi gravado o vídeo reivindicando os atentados do Domingo de Páscoa (21), segundo investigadores. No domingo, ataques contra igrejas e hotéis de luxo no Sri Lanka atribuídos a extremistas islâmicos deixaram ao menos 253 mortos. Até o momento 74 pessoas foram detidas, incluindo um homem que as autoridades acreditam ser o pai de dois homens-bomba. Na sexta-feira (26), o governo informou que o extremista cingalês Zahran Hashim, considerado peça-chave dos atentados, morreu durante o ataque a um dos hotéis de luxo de Colombo. Hashim aparecia no vídeo do EI que reivindicou a autoria dos ataques. Nas imagens, ele comanda sete homens em um juramento de lealdade ao líder do EI, Abu Bakr al Bagdadi. Zehran Hashim era o líder do National Thowheeth Jama'ath (NTJ), grupo extremista local relativamente desconhecido até domingo e que o governo cingalês acusa de ter executado os atentados.
Fonte: G1
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