Venezuela liberta norte-americano que estava detido havia cinco anos no país

Todd Michael Leininger foi detido em 2014 após ser acusado de atirar contra um vizinho e de ser um agente contra o regime de Nicolás Maduro. Ele e a família negam as acusações. O norte-americano Todd Michael Leininger, detido em 2014 na Venezuela acusado de ser um suposto agente antigovernamental e de atirar contra um vizinho, foi libertado e já viajou de volta aos Estados Unidos, segundo informou nesta sexta-feira (26) o senador republicano Todd Young. O senador detalhou que a libertação foi concretizada após negociações entre funcionários norte-americanos e venezuelanos, além de organizações internacionais, que incluíram cartas enviadas ao presidente dos EUA, Donald Trump, e ao vice-presidente, Mike Pence. "Depois de cinco anos, me sinto aliviado porque finalmente permitiram que Todd retorne aos Estados Unidos, e espero dar-lhe as boas-vindas em sua casa em Indiana", declarou o senador. Initial plugin text "É vergonhoso que as autoridades venezuelanas tenham demorado quase um ano em reconhecer o Estado de Direito e libertar Todd como havia ordenado um tribunal venezuelano", acrescentou o senador por Indiana. Por que ele estava preso? Leininger foi detido em 2014 após ser acusado de atirar contra um vizinho e, posteriormente, foi indiciado por ocultar armas de fogo não registradas. Segundo detalhou em comunicado, Young apresentou um projeto de lei com o qual busca "responsabilizar os que estão no poder na Venezuela pela detenção contínua de Todd Leininger e de muitos outros". Após a detenção, a mãe do norte-americano, Barbara Leininger, que vive na cidade de Bloomington (Indiana), iniciou uma campanha pela libertação do seu filho alegando que não era um terrorista nem um agente antigovernamental. Segundo a mãe, o filho simplesmente tinha ido com sua esposa venezuelana à cidade de San Cristóbal, em Táchira, para visitar parentes dela e levar a eles insumos como artigos de higiene. O governo do estado de Táchira, no entanto, descreveu o americano como um "agente internacional com um histórico criminoso que estava na Venezuela participando dos fatais protestos antigovernamentais". Em relação à acusação de ter atirado contra um vizinho, a mãe de Leininger confirmou o incidente, mas garantiu que o filho disparou em legítima defesa.


Fonte: G1

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