MP apura risco de incêndio no aterro de Marituba, na Grande Belém
Falta de extintores, grande quantidades de combustíveis e não cumprimento de normas para lidar com incêndio e pânico. Empresa diz que não foi notificada sobre o inquérito e que possui certificação do Corpo de Bombeiros. MP apura irregularidades de empresa que realiza tratamento de lixo na região metropolitana O Ministério Público do Pará (MPPA) instaurou inquérito para investigar o risco de incêndio na Central de Tratamento de Resíduos de Marituba, que faz parte do Aterro Sanitário do município e até o final de maio deste ano recebe o lixo doméstico de Belém, Ananindeua e Marituba. O inquérito investiga a empresa responsável pelo espaço. Segundo a promotoria, o perigo existe devido à ausência de extintores na área onde os catadores separam o lixo para reciclagem e reaproveitamento. Ainda de acordo com o MPPA, no local há armazenamento de grandes quantidades de combustíveis, que são potencialmente inflamáveis e que o espaço não possui instrumentos ou ferramentas que possam extinguir o fogo em caso de incêndio. No processo o Ministério Público também aponta que um laudo do Corpo de Bombeiros reprova o pedido de licenciamento da empresa responsável pelo aterro sanitário, pois, o espaço não segue as normas de segurança para prevenir incêndio e pânico, um risco já que o aterro sanitário emite grande quantidade de gases. Os dados do inquérito foram apresentados por pesquisadores e estão em documentos entregues ao MPPA pela Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp) ligada à Universidade Federal do Pará (UFPA) e pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Marituba. Em nota, a empresa “Guamá Resíduos Sólidos” informou que tem certificação do Corpo de Bombeiros para funcionar e que o documento tem validade até 2020. Disse ainda que fez adequações solicitadas pela brigada de incêndio e que não recebeu nenhuma notificação sobre o inquérito por parte do Ministério Público.
Fonte: G1 Pará
Fonte: G1 Pará
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