Ex-secretário e outras 6 pessoas investigadas por desvio na saúde vão para presídios em Cuiabá
Huark Correia foi detido, pelo segunda vez, suspeito de participar de irregularidades em processos licitatórios na saúde pública de Mato Grosso. Segunda fase da Operação Sangria Polícia Civil de Mato Grosso/Assessoria O ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Huark Correia, e outras seis pessoas alvos da segunda fase da Operação Sangria, passaram por audiência de custódia neste sábado (30), em Cuiabá. Huark e o grupo foram presos pelos mesmos motivos da primeira fase da operação: eles são suspeitos de participar de em um esquema de irregularidades na prestação de serviços médicos hospitalares. A investigação é da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz). O ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Huark Correia, e outras seis pessoas alvos da segunda fase da Operação Sangria, passaram por audiência de custódia em Cuiabá Tribunal de Justiça de Mato Grosso/Assessoria Além de Huark, também foram presos Fábio Liberali, Flávio Taques, Kednia Iracema Servo, Luciano Correia, Fábio Taques Figueireido e Celita Liberali. Os mandados foram cumpridos em Cuiabá e Várzea Grande. De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça, todos passaram pela audiência de custódia e tiveram os pedidos de soltura indeferidos. Às defesas devem ingressar com pedido de nova audiência de custódia pela Sétima Vara Os homens foram levados ao Centro de Custódia de Cuiabá (CCC) e, as mulheres, à Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, na capital. Na sexta-feira (29), o desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Alberto Ferreira de Souza, revogou as medidas cautelares decretadas anteriormente e determinou a prisão preventiva dos envolvidos em supostos desvios de recursos da saúde pública. A operação Sangria apura fraudes em licitação, organização criminosa e corrupção ativa e passiva, referente a condutas ilícitas praticadas por médicos, que administravam empresa, funcionários públicos e outros, tendo como objeto lesar o erário público, por meio de contratos vinculados às secretarias estadual e municipal de Saúde com as empresas usadas pela organização, em especial, a Proclin e a Qualycare. Segundo a apuração, a organização mantinha influência dentro da administração pública, no sentido de desclassificar concorrentes, para que ao final, apenas empresas pertencentes a eles (Proclin/Qualycare) pudessem atuar livremente no mercado.
Fonte: G1
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