Justiça condena a 11 anos de prisão mulher que viajou com 10 quilos de maconha para o AP


Homem que iria receber a droga também foi condenado. Crimes foram identificados durante investigação do MP, em 2018. Dinheiro, drogas e outros itens foram apreendidos com o grupo no Amapá, em 2018 PF/Divulgação Uma mulher, de 33 anos, e um homem, de 31 anos, foram condenados pelo Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), pelos crimes de tráfico de drogas e porte ilegal de arma. Os dois foram flagrados e presos em maio de 2018, após uma investigação do Núcleo de Inteligência do Ministério Público do Amapá (NIMP/MP). No dia 4 de maio, três pessoas foram presas pela Polícia Federal (PF), em uma operação que começou no aeroporto de Macapá. Com elas, foram apreendidas 10 quilos de maconha, meio quilo de crack, R$ 1,8 mil em notas - que seria para o pagamento de “mulas”, que são as pessoas pagas para entregar as drogas – além de uma arma de fogo. A terceira pessoa presa foi absolvida no julgamento, realizado em janeiro. O juiz Matias Pires Neto, da 4ª Vara Criminal de Macapá, condenou Karulina da Silva Precioso a 11 anos e 11 meses de prisão em regime fechado, por tráfico de drogas e associação ao tráfico de drogas. O juiz determinou para Adonias Firino dos Santos Júnior 12 anos e 8 meses de prisão, também em regime fechado. A dupla foi apontada como integrante de uma organização criminosa que atua no Amapá. Na denúncia apresentada pelo MP foi descrito que Karulina saiu de Mato Grosso e chegou à Macapá com a droga na mala, e que ela foi presa após sair do aeroporto, em um táxi. O NIMP recebeu a informação durante interceptação telefônica. Polícia apreendeu 10 quilos de maconha com mulher que viajou de Mato Grosso para o Amapá PF/Divulgação Ela detalhou aos policiais que entregaria o material para Adonias, que foi preso com uma arma calibre 38 e munições do mesmo calibre, em um hotel momentos depois. Na casa dele, a polícia deteve a esposa, de 39 anos, – que foi absolvida no processo – e encontrou porções de crack e também de maconha, embalados para serem comercializados. A decisão tomada pelo Tjap também determina a incineração da droga apreendida, entrega de arma e munição para o Exército e encaminhamento do valor apreendido no flagrante para a União. Os dois tiveram os direitos políticos suspensos. “O trabalho de investigação é silencioso e precisamos ampliar esse canal de confiança com a comunidade. Estamos diante de mais uma condenação exemplar, que só foi possível porque recebemos uma denúncia e, através do nosso aparato, conseguimos avançar na coleta de provas que levaram à prisão dos traficantes”, manifestou a coordenadora do NIMP, a promotora de Justiça Andréa Guedes. Tem alguma notícia para compartilhar? Envie para o Tô Na Rede!


Fonte: G1

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