Comissão do impeachment de Crivella ouve testemunhas de acusação nesta sexta no Rio


Dez pessoas foram arroladas: ex-procurador-geral, ex-controlador-geral e chefe de gabinete do prefeito estão entre os convocados. Na segunda, testemunhas de defesa são ouvidas. Na Câmara, Marcelo Crivella (PRB) é observado pelo presidente da Casa, Jorge Felippe (MDB) Renan Olaz/CMRJ/Divulgação A comissão do impeachment que tramita na Câmara do Rio contra o prefeito Marcelo Crivella (PRB) ouve, nesta sexta-feira (9), as testemunhas de acusação listadas no processo. Foram apontados dez nomes pelo autor da denúncia, o servidor Fernando Lyra — incluindo o dele. Por determinação do presidente da comissão, Willian Coelho (MDB), no entanto, ele não será ouvido. O processo de impeachment está, agora, na fase de instrução: quando são colhidas as provas que podem confirmar os indícios apontados na denúncia. Testemunhas de acusação: Carlos Roberto Andrade Guerra, assessor da secretaria de Fazenda Gustavo Coelho Ribeiro, ex-assessor da subsecretaria de Patrimônio Imobiliário Antônio César Lins Cavalcanti, ex-controlador-geral do município Maria Elisa Dutra da Silva Werneck Martins, ex-subsecretária de patrimônio imobiliário Antonio Carlos de Sá, ex-procurador-geral Ailton Cardoso da Silva, ex-chefe de gabinete do prefeito Christiana Mariani da Silva Telles, subprocuradora-geral Márcia Andréa dos Santos Peres, controladora-geral Margarett Rose Nunes Leite Cabral, chefe de gabinete do prefeito No próximo dia 13, serão ouvidas as testemunhas de defesa. Há duas semanas, a comissão determinou a continuidade do processo em votação que acabou 2 a 1. Paulo Messina (PROS) foi o único do grupo que votou pelo arquivamento. O grupo viu indícios suficientes para continuar com as investigações, depois de estudar o mérito da denúncia e a defesa apresentada pelo prefeito. Segundo o presidente da comissão, o dia 4 de julho é a data limite para a votação no plenário do processo. Para ser aprovado, o impeachment necessita de 34 votos. Se aprovado, o relatório o prefeito é afastado do mandato. Se rejeitado, o pedido de impeachment é arquivado (entenda o rito). Os vereadores, no entanto, não descartam que a votação ocorra antes do prazo. Pedido de impeachment A acusação contra Crivella fala em irregularidades no contrato de empresas de publicidade em pontos de ônibus e relógios de rua. O poder público teria renovado o contrato sem previsão e obtido prejuízo de R$ 8,2 milhões. Crivella nega as acusações e afirma que o aditivo das empresas questionado no pedido de impeachment foi embasado por técnicos. Sobre a decisão da comissão de seguir com o processo nesta sexta, o Crivella emitiu nota afirmando que: 1. Continuar o processo foi uma decisão política tomada pela Câmara de Vereadores; 2. O prefeito acredita que, como se trata de denúncia de todo descabida, não irá prosperar no campo jurídico; 3- Crivella destaca também que confia plenamente na Justiça. Initial plugin text


Fonte: G1

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