Polícia identifica suspeito envolvido em assalto à agência dos correios em Capitão Poço, no Pará

De acordo com a polícia, três homens usaram várias pessoas como reféns e roubaram o carro do gerente da agência para fugir do local do crime. Cerca de mil reais foram levados durante a ação e a polícia ainda está tentando identificar os demais envolvidos na ação. Policia identifica primeiro suspeito de envolvimento em assalto com reféns em Capitão Poço A Polícia Civil informou nesta sexta-feira (10) que já identificou um dos três homens envolvidos no assalto à uma agência dos correios na cidade de Capitão Poço, no nordeste do Pará. O crime que ocorreu na última quinta-feira (9) chocou a cidade de 40 mil habitantes. Durante o assalto, três homens renderam várias pessoas dentro da agência e fizeram dezenas delas reféns. Entre eles, o gerente da agência foi levado e o carro dele usado na fuga. Imagens registradas pelos moradores mostram como várias pessoas foram colocadas no porta malas do carro roubado e uma delas, inclusive, foi usada como escudo humano e colocada em cima do capô do veículo. A Polícia acompanhou e perseguiu os suspeitos mas manteve distância para evitar confrontos que pudessem ferir os moradores. Durante a noite, os últimos reféns foram resgatados. Eles haviam sido abandonados no meio de uma região de mata na área rural da cidade e estavam perdidos. Os reféns prestaram depoimentos nesta sexta-feira (10) na Delegacia do município onde o caso está sendo investigado. De acordo com o delegado Diego Lima, o carro usado na fuga já foi encontrado e imagens do circuito interno de segurança da agência dos correios estão sendo usadas nas investigações. Um dos três homens procurados pelos investigadores já foi identificado. "Ele estava envolvido em outro crime da mesma natureza e pode ter um mandado de prisão. Estamos trabalhando no sentido de localizar os demais [envolvidos] nesse assalto que abalou o município de Capitão Poço", assegurou o delegado. Ainda segundo a Polícia os assaltantes levaram cerca de mil reais em dinheiro.


Fonte: G1