No RJ, sacolas plásticas passam a ser proibidas nos supermercados
Estado do Rio consome por ano quatro bilhões de sacolas descartáveis. Para reduzir esse volume, entram em cena novas sacolinhas, que podem ser reutilizadas. Supermercados do Rio de Janeiro estão proibidos de oferecer sacolas plásticas comuns O estado do Rio de Janeiro entrou nesta quarta-feira (26) para o grupo de localidades brasileiras que proíbem a oferta de sacolas plásticas comuns nos supermercados. O estado do Rio consome por ano 4 bilhões de sacolas plásticas descartáveis. Isso dá uma média de 233 sacolinhas por habitante. A meta definida para os supermercados é reduzir esse número em 40% em um ano, dando um alívio para o meio ambiente. “Plástico no mundo todo, no mar, na barriguinha dos peixinhos, das tartarugas, não tem como continuar”, diz a professora Cristiane Peixoto. Para isso entram em cena as novas sacolinhas. Elas são mais resistentes que as convencionais e podem ser reutilizadas. E também estimulam a coleta seletiva. A verde para os recicláveis e a cinza para o lixo orgânico. Metade da composição delas é de materiais renováveis, como milho e cana de açúcar. O resto é plástico derivado de petróleo. Não são biodegradáveis. Então, qual é a vantagem? É na hora de pagar, que o consumidor decide se leva as compras nas novas sacolas, ou prefere trazer de casa as próprias sacolas ou caixas, ou ainda se compra sacolas retornáveis mais resistentes do próprio supermercado. A novidade da lei é que, para cumprir a meta de reduzir drasticamente a circulação de sacolas plásticas, muitos supermercados estão repassando para o consumidor o custo unitário de cada sacolinha. Antes o preço delas era embutido nos produtos das lojas. Agora, o valor aparece na nota fiscal. Os preços no Rio variam de R$ 0,05 a R$ 0,08 a unidade. “A lei não estabelece nem a gratuidade, nem a cobrança. Mas a maioria dos supermercados adotou a cobrança como uma forma de desestímulo ao consumo e atingimento das metas de redução em até 40% no primeiro ano”, explica o presidente da Associação dos Supermercados do estado do Rio de Janeiro, Fábio Queiroz. A lei do Rio foi inspirada numa parecida aprovada em São Paulo há quatro anos. Na capital paulista, cada sacolinha custa em média R$ 0,08. Segundo a Associação Paulista de Supermercados, as novas medidas permitiram uma redução de 70% no uso de sacolinhas. Será que dá pra viver bem com menos plástico? “A diferença a gente vai sentir daqui a cem, duzentos anos. Agora no momento é uma boa ideia, mas minha neta, meus netos vão sentir melhor”, diz o motociclista Antônio Marcos Lopes.
Fonte: G1
Fonte: G1
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