Conselho Regional de Medicina denuncia condições do PA da Praia do Suá, em Vitória
Pacientes em estado grave, que deveriam ser tratados em leitos hospitalares, tem ocupado vagas e prejudicado o atendimento na unidade. Pacientes em estado grave, que deveriam ser tratados em leitos hospitalares, tem ocupado vagas e prejudicado o acolhimento no Pronto Atendimento da Praia do Suá, em Vitória. A situação foi denunciada pelo Conselho Regional de Medicina do Espírito Santo nesta sexta-feira (12). Conselho Regional de Medicina denuncia condições do PA da Praia do Suá, em Vitória A denúncia sobre a situação chegou ao CRM através de uma foto, que mostra quatro pacientes graves internados em uma sala do PA. O local está sendo usado como uma espécie de hospital improvisado enquanto os pacientes não conseguem vagas. “Fica o caos criado, toda equipe médica ocupada em atender pacientes graves que não encontram leitos nos CTIs fora do PA, e outros pacientes que estão lá esperando consulta ficam esperando consulta", disse o presidente do CRM, Celso Murad. Segundo Murad, a responsabilidade da transferência do paciente é da Central de Regulação de Vagas. "A partir do momento que essa vaga não é liberada, esses paciente permanecem no local inadequado para a gravidade do quadro que eles têm”, completou. A Prefeitura de Vitória disse que concorda que as transferências precisam ser mais rápidas, mas disse que vem conversando diariamente com a Secretaria de Saúde. “Ali não é local para atendimento desses pacientes tão graves, mas todo paciente que chega ali recebe atenção necessária e a gente aguarda a disponibilidade do leito hospitalar. Compromete [o fluxo de atendimento da unidade[, porque os paciente que chegam ali, que são classificados como laranja, amarelo, podem ser pacientes que venham a requerer leito hospitalar”, disse a secretária de saúde de Vitória, Cláudia Lisboa. A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) também respondeu ao questionamento do CRM e disse que todas as unidades estão cheias por causa do aumento dos casos de dengue somados às doenças respiratórias, típicas do inverno. Mesmo assim, afirmou que está trabalhando para transferir os pacientes para hospitais públicos e também particulares. “Na data de hoje, já tiramos 12 pacientes dos PAs e das Upas, e estamos ainda trabalhando 24 horas por dia para tentar agilizar o leito e melhor atendimento do paciente. Temos comprado em torno de 20 leitos por dia da rede privada. Todos os leitos oferecidos na rede privada estão sendo comprados, um investimento em torno de R$ 7 milhões por mês", disse a gerente de regulação da Sesa, Gisele Oliveira. Veja o plantão de últimas notícias do G1 Espírito Santo
Fonte: G1
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