Previdência: Câmara dos Deputados rejeita retirar professores da reforma
Destaque recebeu 265 votos favoráveis, mas eram necessários 308. Depois da votação, Maia encerrou os trabalhos e convocou nova sessão para esta quinta (11). A Câmara dos Deputados rejeitou nesta quarta-feira (10) um destaque do PL cujo objetivo era impedir que professores dos ensinos infantil, fundamental, médio e universitário fossem alcançados pela reforma da Previdência. O destaque recebeu 265 votos favoráveis e 184 contrários. Mesmo com maioria de votos pela mudança, eram necessários 308 votos favoráveis para aprovação do destaque. Ou seja, faltaram 43 votos. Esse foi o primeiro destaque (possível alteração) ao conteúdo da proposta analisado após a aprovação – em primeiro turno, por 379 votos a 131 – do texto-base da reforma da Previdência. Outros 30 destaques estão na fila para serem analisados. Isso não significa que todos serão votados. Com a derrubada do destaque, foi mantido o texto aprovado na comissão especial. Logo após a votação do primeiro destaque, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, encerrou os trabalhos e convocou nova sessão para esta quinta-feira (11), para dar continuidade à votação dos destaques. Questionado sobre o motivo para encerrar a sessão, Maia disse que as bancadas estavam desorganizadas, sem informações para votar os destaques. De acordo com ele, a medida é para evitar a aprovação de medidas que gerem impacto relevante na economia de recursos previstos com a reforma da Previdência. "O plenário não tem informação de quais destaques estão votando. Como o mérito demorou muito para votar, desorganizou e desmobilizou os líderes, então as pessoas não estão entendendo direito o que significa, qual o impacto desse primeiro destaque, muito menos você vê dos outros", disse Maia. "Então tem que parar, reunir os líderes para que cada um organize suas bancadas, para que a gente possa ter um resultado que é relevante para que a reforma possa avançar", completou.
Fonte: G1
Fonte: G1
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