Após confirmação de botulismo em patos, prefeitura expande perímetro de interdição de lago em Palhoça
Município pede que população evite contato com água, animais e gramado do parque na Pedra Branca. Local está interditado desde 11 de maio. Lago em Palhoça permanece interditado Amo Pedra Branca/Divulgação Após a confirmação da causa da morte do patos no lago da Praça dos Lagos, em Palhoça, na Grande Florianópolis, a prefeitura expandiu o perímetro da interdição no local. As aves morreram por causa da bactéria causadora da doença botulismo. O município alerta que a população não entre em contato com a água do lago, com os animais ou com o gramado do parque, que fica no bairro Pedra Branca. O local, está interditado desde 11 de maio. Em 4 de maio, a Associação dos Moradores do Bairro Pedra Branca começou a encontrar patos mortos às margens do lago. Os animais foram recolhidos e uma veterinária fez coletas de amostras no local. Na tarde de terça (28), a prefeitura esteve em reunião com a associação para discutir medidas a serem tomadas. O município informou que o parque está sendo monitorado e que aguarda a confirmação de dois laudos sobre o local. As aves que sobreviveram foram retiradas do lago e estão em quarentena de tratamento. A Fundação Cambirela de Meio Ambiente instalará aeradores na água para aumentar a oxigenação, segundo a prefeitura. Botulismo Um laudo foi emitido pelo Laboratório São Camilo (PR) e constatou a presença da bactéria Clostridium botulinum nos patos que morreram. A toxina produzida por esses micro-organismos pode causa envenenamento grave, mesmo se ingerida em pouca quantidade, e levar à morte. O botulismo é uma doença de natureza tóxica, decorrente da ingestão de toxina botulínica que afeta aves de qualquer espécie, caracterizada por abatimento, paralisia e morte. O sinal clínico mais comum e evidente é a paralisia das pernas, asas, pálpebras e pescoço. As aves podem apresentar ainda, sinais de fraqueza, problemas na coordenação motora, penas eriçadas e diarreia. A bactéria também pode ser encontrada no solo e em água não tratada. Ela também produz esporos que sobrevivem até em ambientes com pouco oxigênio, como alimentos em conserva ou enlatados. Veja mais notícias do estado no G1 SC
Fonte: G1
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