Fernando de Noronha recebe estoque de sangue para casos de emergência


Hospital São Lucas recebeu duas bolsas com 450 mililitros de sangue, através de parceria da Administração da Ilha com o Hemope. Após 25 dias na ilha, estoque é substituído. Sangue fica na ilha durante 25 dias até ser substituído Ana Clara Marinho/TV Globo A primeira remessa de sangue para casos de emergência em Fernando de Noronha foi entregue nesta quarta-feira (29), ao Hospital São Lucas. O estoque é resultado de uma parceria firmada entre a Administração da Ilha e a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope). O hospital recebeu duas bolsas com 450 mililitros de sangue tipo O negativo. “Esse sangue vai ficar numa geladeira e tem validade de 42 dias, mas nós combinamos que o sangue fica na ilha 25 dias e, em seguida, será substituído”, afirma a supervisora do Hemope, Rosângela Leite. Sangue que chegou à ilha é para ser utilizado em casos de emergência Ana Clara Marinho/TV Globo Profissionais de saúde da ilha receberam um treinamento. “Já fizemos um treinamento no Recife e agora estamos fazendo a implantação. Nós orientamos o que tem que existir na requisição, exames que os pacientes precisam fazer, instalação e transfusão”, diz a gerente do Hemocentro do Recife, Lesbia Sitcovsky. O superintendente de Saúde da Administração do distrito, Fernando Magalhães, considera suficiente o estoque emergencial de sangue em Noronha. “Essa quantidade é suficiente para estabilizar um paciente até a chegada de um avião de salvamento, se necessário”, declara. Profissionais da área de saúde da ilha recebem orientações Ana Clara Marinho/TV Globo O investimento mensal, relativo ao transporte aéreo, é de cerca de R$ 500, de acordo com o superintendente de Saúde. “Os equipamentos nós já tínhamos, o investimento é pequeno. Não foi possível fazer esse trabalho antes porque era necessária uma homologação da empresa aérea por parte da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], que só ocorreu há pouco tempo”, afirma. Iniciativa é uma parceria entre a Administração da Ilha e o Hemope Ana Clara Marinho/TV Globo Morte de turista No dia 3 de maio, um turista de São Paulo morreu de hemorragia em Fernando de Noronha. O administrador da ilha, Guilherme Rocha, afirma que essa morte não foi o motivo principal da parceria com o Hemope. “Essa é apenas uma infeliz coincidência, pois nós já estávamos em um processo acelerado para fechar a parceria com o Hemope. Não foi possível resolver o problema naquele momento, mas agora estamos registrando um marco na saúde de Fernando de Noronha para atender a moradores e turistas”, declara, lembrando que a ilha é o único local do Brasil onde o setor de saúde é 100% do Sistema Único de Saúde (SUS).


Fonte: G1

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