Justiça Federal do AP monta 1ª turma de conciliadores para resolução de conflitos
Profissionais de diversas áreas poderão atuar na rápida solução de processos onde a mediação pode ser o melhor caminho. Geovana Faza (em pé) durante o encerramento do curso de formação Secos/JF-AP A Justiça Federal do Amapá ganhou os seus primeiros 25 conciliadores, profissionais de diversas áreas, além do direito, que podem atuar como mediadores e orientadores em conflitos e ações de diversas vertentes. O foco dos voluntários será na valorização da dignidade humana. O curso teórico de formação durou cinco dias e encerrou nesta sexta-feira (31). Os novos conciliadores são de áreas como teologia, pedagogia, psicologia, servidores da Justiça Federal, advogados além de bacharéis em direito. A formação incluiu noções de comunicação não-violenta, teoria do conflito, técnicas de negociação, além da ênfase no caráter psicológico. "Queremos interromper essas etapas de competição, desse jogo de perde e ganha, para a formação e elaboração de consenso, construção de cultura de paz. Para que eles possam espalhar essa semente de conciliação", detalhou Geovana Faza, instrutora da formação e diretora do Centro Judiciário de Conciliação da Subseção Judiciária de Juiz de Fora, Minas Gerais. Além da Justiça Federal, os conciliadores poderão atuar em outras esferas, como a Justiça Estadual e campanhas itinerantes. Entre os casos mais exigem a mediação estão conflitos financeiros, como dívidas bancárias e comércio, além de questões parentais. "Eles aprendem as técnicas para aplicar nas sessões de conciliação, que é o acolhimento e o envolvimento. Eles aprendem técnicas para estarem atentos às causas. São 13 técnicas ao todo", explicou Márcia Elizabeth dos Santos, instrutora do curso de formação. O encerramento do aprendizado dos conciliadores contou com a presença de magistrados de diversas esferas que compartilharam projetos onde a mediação de conflitos foi aplicada e ajudou a melhorar a realidade social, principalmente com jovens e famílias em vulnerabilidade. Para ler mais notícias do estado, acesse o G1 Amapá.
Fonte: G1
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