Acusado de dirigir bêbado e matar mãe que estava com bebê vai a júri popular em Brodowski, SP
Katiuscia Ribeiro, de 31 anos, morreu após ter o carro atingido na traseira pelo veículo do empresário Fabrício de Luna Vieira. Réu foi solto após obter habeas corpus no STJ. Acusado de provocar acidente fatal na rodovia vai a júri popular em Ribeirão Preto, SP A Justiça de Brodowski (SP) decidiu nesta quarta-feira (12) que o empresário Fabrício de Luna Vieira irá a júri popular. Ele é réu pelos crimes de homicídio culposo, lesão corporal culposa e embriaguez ao volante. Ainda não há data para o julgamento. Vieira dirigia o veículo que atingiu a traseira de um carro, matando a passageira Katiuscia Bianca Borges Ribeiro, de 31 anos, na Rodovia Cândido Portinari (SP-334), em janeiro deste ano. O marido dela, Igor de Moraes Alves, e a filha do casal, de um ano, sofreram ferimentos. O empresário foi preso em flagrante, mas obteve em habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em abril, e foi colocado em liberdade. Segundo a Promotoria, Vieira estava bêbado no momento do acidente. O advogado do réu, Márcio Cunha, disse que não teve acesso à sentença, mas que vai recorrer da decisão. O empresário Fabrício de Luna Vieira, de 35 anos, preso por suspeita de embriaguez ao volante em Brodowski, SP Reprodução/EPTV Morte na rodovia O acidente aconteceu na noite de 13 de janeiro. A família seguia de Franca (SP) para Ribeirão Preto (SP), quando o veículo foi atingido pelo carro de Vieira. Com o impacto, o automóvel foi arremessado contra uma árvore no acostamento da Rodovia Cândido Portinari. Katiuscia chegou a ser socorrida, mas não resistiu. O marido contou que ela viajava no banco do passageiro, mas passou para o banco traseiro minutos antes da colisão, porque a filha, que estava dormindo durante a viagem, começou a chorar. Testemunhas disseram que o motorista que provocou a colisão estava bêbado e transtornado. Ele foi preso pela Polícia Militar Rodoviária. Katiuscia Bianca Borges Ribeiro, de 31 anos, morreu em acidente de trânsito, em Brodowski, SP Arquivo pessoal Audiência Em audiência na Justiça, o empresário confirmou que ingeriu cerveja horas antes do acidente, mas alegou que estava em condições de dirigir, ao contrário do que disseram os policiais rodoviários que também prestaram depoimento. O Ministério Público acusa Vieira de dirigir sob a influência de bebida alcoólica e em velocidade excessiva. De acordo com a promotoria, ele se mostrou indiferente em relação à vida dos outros condutores que transitavam pela via, assumindo o risco de causar um acidente. Ainda segundo o Ministério Público, a conduta dificultou a defesa das vítimas, que foram surpreendidas pelo veículo do empresário. O advogado de Vieira argumentou que houve cerceamento de defesa após ter negado um pedido para produção de provas complementares. Ele também requereu à Justiça a absolvição do réu ou a desclassificação dos crimes de homicídio e tentativas de homicídio. Carro da família foi atingido na traseira e capotou na Rodovia Cândido Portinari em Brodowski, SP Reprodução/EPTV Decisão Os pedidos foram negados pela juíza Carolina Nunes Vieira, que afirma que filmagens e laudos necroscópico, médico e pericial apresentam no processo formam um conjunto de provas elucidativo. Segundo a magistrada, há indícios de que Vieira tenha cometido os crimes. “Cabe ao Júri, com maior amplitude, apreciar as teses trazidas pela Defesa, porquanto os elementos colhidos nos autos não autorizam uma decisão de impronúncia, ou mesmo uma decisão absolutória ou de desclassificação”, diz. Veja mais notícias da região no G1 Ribeirão Preto e Franca
Fonte: G1
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