Tribunal solta ex-funcionários do Banco Paulista, presos pela Lava Jato


Prisão foi substituída por medidas alternativas. Conforme denúncia, ex-funcionários participavam de esquema de lavagem de dinheiro no banco que movimentou R$ 48 milhões. Ex-funcionários foram alvo da 61ª fase da Operação Lava Jato Reprodução/TV Globo A Oitava Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) concedeu, nesta quarta-feira (12), habeas corpus a três ex-executivos do Banco Paulista, presos desde maio pela Operação Lava Jato. Paulo Cesar Haenel Pereira Barreto, Tarcísio Rodrigues Joaquim e Gerson Luiz Mendes de Brito tiveram medidas alternativas fixadas, como pagamento de fiança, entrega do passaporte, proibição de deixar o país. Os três foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta. A suspeita é que usavam o setor de câmbio do banco para encobertar o recebimento de valores ilegais do Grupo Odebrecht. R$ 48 milhões teriam sido lavados dessa forma. O esquema funcionava da seguinte forma: pessoas ligadas ao Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht levavam dinheiro de origem criminosa do exterior para o Brasil. Para dissimular a origem, entregavam valores em espécie ao banco, que disponibilizava por transferência bancária lastreada em contrato falso, como se essas pessoas tivessem prestado serviço ao banco quando, na verdade, não prestaram. Dois ex-executivos da Odebrecht e quatro operadores financeiros também foram denunciados pelas irregularidades. O esquema foi alvo da 61ª fase da operação, a primeira realizada dentro de um banco, conforme a força-tarefa. Os funcionários são ligados ao setor de câmbio do Banco Paulista, e foram presos em São Paulo. Na ocasião, mandados foram cumpridos também no Rio de Janeiro e em Porto Alegre.


Fonte: G1

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