Comerciante reclama com miliciano após roubo, apesar de 'taxa de segurança': 'Levaram o telefone da minha filha'

'Fizeram uma limpa aí. Tá complicado pra caramba esse negócio', diz. Preso suspeito de esquartejar e enterrar vítimas de quadrilha responde: 'Já tá sendo visto já, meu chefe'. Operação da Polícia e do MP prende mais 2 integrante da milícia que atua em Itaboraí Mais dois integrantes de uma milícia que agia em Itaboraí, na Região Metropolitana, foram presos neste sábado (6), em uma operação conjunta da Polícia Civil e do Ministério Público do RJ. Carlos Antonio Pinheiro Martins, conhecido como Gugu, e Osmar da Silva Gomes, o Thirso, estavam escondidos em uma casa em Cachoeiras de Macacu e foram levados para Delegacia de Homicídios de Niterói. Uma escuta telefônica revela um comerciante reclamando com Thirso de ter sido roubado, mesmo pagando uma taxa de segurança para a quadrilha. Comerciante: “Levaram o telefone da minha filha, fizeram uma limpa aí. Tá complicado pra caramba esse negócio”. Thirso: “Mas já tá sendo visto já, meu chefe”. O miliciano é suspeito de esquartejar e enterrar as vítimas em cemitérios clandestinos na zona rural de Itaboraí. O grupo foi alvo da Operação Salvator, que prendeu 50 pessoas na quinta-feira. A polícia diz que a quadrilha usava um terreno achado na sexta-feira (5) para esconder os corpos. "Essa p*** mermo. Se se coçar, sampreia [mata]. Depois, a gente cava aqui e some com esse filho da p***", diz um miliciano, em escuta feita na investigação. 14 corpos achados Com a ajuda de cães farejadores e uma retroescavadeira, os investigadores descobriram 14 corpos no cemitério clandestino. As buscas vão continuar na segunda-feira (8). A polícia suspeita que pelo menos 50 desaparecidos possam ter sido mortos e enterrados pela quadrilha./ "E o principal objetivo também da deflagração da operação, com a deflagração da operação, é que a gente identifique mais vítimas, mais pessoas que tenham sido vítimas de extorsão, que tenham sido esbulhadas de suas residências, ou parentes de vitimas de homicídios", explica o promotor Rômulo Santos, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). O Disque-Denúncia oferece R$ 2 mil por informações de Alexandre Louback Geminiani, conhecido como Playboy, que está foragido. A polícia não informou o que os presos apresentaram em suas defesas.


Fonte: G1

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