Pesquisadores defendem a criação de Centro de monitoramento de desastres na Amazônia

Objetivo é tentar prever risco de desastres e ajudar e minimizar danos à população que sofre com enchentes, cheias, alagamentos e demais desastres naturais na região. Pesquisadores trabalham na criação de um centro de monitoramentode desastres naturais Pesquisadores paraenses pretendem criar um Centro de Monitoramento de Desastres na Amazônia e, com ele, uma forma de avisar à população sobre risco de enchentes, terremotos, atoleiros ou maré alta. O tema está sendo discutido em um evento sediado em Belém até esta sexta-feira (12). “Não podemos controlar porque é natural, mas se conseguirmos antecipar, saber se em um dado ano teremos uma anormalidade e fazer essa previsão, alertando o poder público; o poder público poderá avisar a população ou até remanejar as pessoas”, explica João Batista Ribeiro, pesquisador da UFPA. A ideia também é criar um canal direto de informações à população. “A proposta é que as pessoas nem precisem baixar o aplicativo. Que elas se cadastrem e recebam a partir deste cadastro o alerta do Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM) e possam, por exemplo, tirar seus bens de casa”, detalha Flávio Altieri dos Santos, do SIPÀM. O Centro ainda não tem previsão para começar a funcionar, mas poderia ter ajudado as 976 pessoas que foram afetadas pela cheia no Rio Tocantins, em Marabá. “Aqui tem nove famílias e crianças. Apenas viemos pra cá”, conta Divina Borges, que agora vive num barraco improvisado após precisar sair de casa quando o rio chegou a 10 metros e 63 centímetros acima do normal.


Fonte: G1 Pará

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